Dor Lombar Crônica

Causas e diagnóstico

A dor lombar crônica é uma condição que afeta a parte inferior das costas e persiste por mais de três meses. Suas causas podem ser diversas, incluindo:

• Degeneração dos discos intervertebrais, uma condição comum com o envelhecimento;

• Hérnia de Disco, que comprime os nervos próximos à coluna;

• Artrite espinhal (espondiloartrose), que causa inflamação nas articulações da coluna;

• Estenose espinhal, onde o canal da coluna se estreita, pressionando a medula espinhal ou nervos;

• Problemas musculares, como distensões ou desequilíbrio postural.

O diagnóstico envolve uma combinação de exame clínico, histórico médico e exames de imagem, como raio-X, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para identificar a origem da dor e o melhor tratamento.

Tratamentos disponíveis

Tratamentos não cirúrgicos

A maioria dos casos de dor lombar crônica pode ser tratada sem cirurgia. As opções incluem:

Fisioterapia

Como exercícios de fortalecimento e alongamento para estabilizar a coluna.

Medicação

Como analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares.

Infiltrações

Como injeções de corticoides ou bloqueios nervosos para aliviar a dor.

Terapias complementares

Como acupuntura e quiropraxia, que podem auxiliar na redução da dor.

Tratamentos cirúrgicos

Se a dor não melhorar com tratamentos conservadores, opções cirúrgicas podem ser indicadas:

Cirurgia minimamente invasiva

Como a discectomia ou fusão vertebral, que visa tratar condições como hérnias de disco ou instabilidade da coluna, utilizando técnicas de recuperação rápida e menos invasivas.

A importância do tratamento precoce para evitar complicações

O tratamento precoce da dor lombar crônica é essencial para evitar complicações, como a progressão do desgaste dos discos, compressão dos nervos e perda de mobilidade. Intervir logo no início, com tratamentos conservadores e fisioterapia, pode prevenir a necessidade de cirurgias mais invasivas e melhorar significativamente a qualidade de vida. Ignorar ou atrasar o tratamento pode levar a uma piora dos sintomas e tornar o quadro mais complexo de ser tratado.